terça-feira, 19 de maio de 2009

Como diz o grande escritor de contos de assombração Gilberto Freyre:___As assombrações andam pelo Brasil inteiro, tendo o mesmo caso em regiões diferentes...Assombrações como: bater na porta, cair pedra dentro de casa, escutar barulho de corrente ou de pessoas andando, objetos que se mechem são comuns em vários lugares do Brasil.Os casos contados abaixo são todos acontecidos em Carrancas - MG são casos que permaneceram na memória de seus habitantes e foram passados de geração para geração. As the great assombração story writer says Gilbert Freyre: ___As assombrações walk for entire Brazil, having the same case in different regions… Assombrações as: to beat in the door, to fall house rock inside, to listen to racket of chain or people walking, objects that if mechem are common in some places of the Brasil.Os counted cases below are all happened in Figureheads - MG are cases that had remained in the memory of its inhabitants and had been passed of generation for generation
A PORTEIRA DO ÓLEO
Entre as terras do Valinho e a Jabiraca, região leste do município de Carrancas, existe uma porteira de madeira grande e pesada que dizem ser mal assombrada. Ela está do lado de uma grande e antiga árvore de óleo, daí o nome porteira do óleo.Alguns moradores da região dizem ter visto uma forte luz na porteira, parecendo uma bola de fogo, outros dizem que ela bate sozinha.
O MENINO MISTERIOSO
O senhor Haroldo Teixeira de Andrade tinha saído cedo da fazenda Leme para campear uma vaca que estava desaparecida. Algum tempo depois voltou para casa sem pista alguma do animal.Pessoas que estavam na casa viram ele chagando pela janela com um menino mulato na garupa de seu cavalo.Quando entrou em casa, perguntaram-lhe quem era o menino que veio engarupado com ele.Surpreso com a pergunta, respondeu que não tinha trazido ninguém na garupa de seu cavalo. Foi para cozinha e tomou um café. Logo depois saindo na porta principal da casa, avistou um menino mulato em cima do muro de pedra do curral. Gritou com ele para descer, pois poderia cair ou derrubar alguma pedra. O menino só ria e gargalhava para ele. Irritado com o deboche, voltou para dentro de casa para pegar um reio que estava atrás da porta da sala. Quando saiu da casa com o reio na mão, o menino mulato tinha desaparecido misteriosamente.
O CANTO DO CARRO DE BOI
A muitos anos atrás, quando ainda levava os caixões no carro de boi para serem enterrados nas capelas, existia dois irmãos fazendeiros que moravam no sertão das Carrancas.Uma briga por causa da partilha da herança levou os dois a ficarem inimigos para o resto da vida. Quando um dos irmãos morreu, preparam o carro de boi para levar o caixão até o cemitério na capela do Espírito Santo.A estrada que levava para o cemitério passava dentro da fazenda do irmão inimigo, dentro do curral bem perto da casa de morada.O cortejo saiu da fazenda do morto, muitos familiares seguiram a pé junto do carro que transportava o defunto, menos a família do irmão inimigo.O carro de boi era muito grande e precisava de muito peso para cantar (som característico emitido pelo eixo do carro).As duas fazendas ficavam longe uma da outra, e o irmão inimigo ficou esperando com sua família na janela de sua casa o carro passar com o morto.O cortejo já vinha pela estrada no maior silêncio do mundo, pois para o carro de boi cantar precisava de muito peso, pois o caixão com o corpo eram muito leve para fazer o carro cantar.O irmão do morto estava ansioso para passar logo o enterro em frente de sua casa, não iria seguir junto com os parentes o enterro, porque até depois de morto o irmão ainda o odiava.Foi então que apareceu o carro no alto do morro, muitas pessoas acompanhavam em silêncio. O irmão inimigo já tinha deixado as porteiras do curral abertas para passarem logo por sua residência.Todos que estavam na casa se dirigiram para as janelas inclusive o irmão inimigo, ficou em silêncio vendo a multidão se aproximar com o caixão.Quando o carro de boi entrou no curral da fazenda, começou a cantar, parecia que estava carregando uma tonelada, as pessoas que acompanhavam o enterro ficaram assustadas, pois o carro ainda não tinha cantado nenhuma vez no percurso. O carro de boi cantou tão alto que o eco vinha de longe. Quando o carro saiu do curral da fazenda ficou em silêncio, e não mais cantou até chegar ao cemitério.

3 comentários:

  1. Respostas
    1. oi td bm alexandra e o lucas que sta falndo como vc esta ?

      Excluir
    2. oi td bm alexandra e o lucas que sta falndo como vc esta ?

      Excluir